terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Poema de ninar semente-idéia do meu filho*

À névoa branda de morno vapor
Cheiro de baunilha, creme de sonho ancestral
Produz, sob encomenda, bala de goma colorida,
Róseas bochechas e lácteos bracinhos
A fábrica etérea de um bebê imaginário.

Uma fralda-madrinha branca
Vela atentamente o sono infantil:
Nana em paz, neném, que o Bicho Papão já morreu de susto
Ao descobrir que o mundo é um móbile rodopiando
suspenso sobre seu tenro bercinho.

*(31/03/2003)

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