sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Arado de arrasto

Desassentada, a gente marcha
rumo à noite adentro
bandeira hasteada

Um mundo de pretos e brancos
ocupa dos carros
lugar na avenida

No pé ante pé descalçado
não existe água
afugentadora

E o passo do povo oxigena
o desterramento
de cada um dos homens

Porque antes de arada essa terra
é dever do canto

tomar o seu solo

3 comentários:

  1. O poema que faz lembrar os ciganos ao lado da escola!
    Quem será que aprende mais? Os estudantes do lado de dentro ou os ciganos de fora? Contradições...

    As diretorias das escolas são tão burras que nem seguem o mínino da legislação onde diz: educação é interação escola/vivência.
    Importante e correto o que você fez. Enquanto você puder e não perder o emprego, faça sempre!

    Congratulações por acompanhar a Conlutas!
    Dou a maior força para esta nova entidade e acredito, cada vez mais, que é possível o despreendimento da CUT e UNE para formação de uma nova corrente revolucionária.

    Vamos refletindo por aqui!

    Abraços
    Larissa

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  2. "Me veja dormindo em um sonho
    Levante da cama e ande
    Venha até mim, e me toque"

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