segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

(mais uma) Da série Ah, a academia!

Eu não tinha pretensão alguma de tecer novamente qualquer espécie de comentário a respeito do vestibular, mas a prova de História, aplicada hoje, trouxe uma questão que me deixou encafifada.
Os caras pediam pra que o vestibulando, um sujeito de, em média, dezessete anos nem bem graduado no Ensino Médio, discorresse acerca das “características do teatro na Grécia antiga”.
Lá na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, nas aulas de Teatro Grego do Professor Torrano e da Adriane, soube da existência de tragediógrafos, comediógrafos e lances desse gênero. Até o final do colegial, eu poderia jurar que Jocasta era, originalmente, personagem de novela global.
Lembrei, lendo a pergunta, da aula inaugural do curso de Letras no ano de 2000, na qual o Professor Alfredo Bosi verteu lágrimas saudosas daquele tempo da Maria Antônia, quando os estudantes adentravam a Universidade de São Paulo compreendendo Latim.
Sacanagem, Fuvest!

4 comentários:

  1. Talvez exista em "Liquidez" algo como uma brincadeira entre o fato de a excansão revelar nove sílabas poéticas e o último verso ser "noves fora".

    Desculpe-me o embaraço causado pela ingenuidade de clamar aqui, publicamente, o júbilo do estalo poético sutil. Dá-se nisso quando se é neófito e apaixonado...

    PS: Não deixe de ler meu comentário (ou "manifesto", como tu classificas) no teu post imediatamente anterior.

    Abraços e renvo meus desejos de sucesso pro teu vestibular!

    O Menino Perdido

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  2. Valeu, garoto. Lerei também os comentários relativos à postagem anterior.
    Antes, faça o favor de responder: por que tirou tuas Consideras do ar?
    Abraço,
    eu.

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  3. Tirei-as do ar devido a um misto (frio) de vergonha e confusão.

    Vergonha de ver minhas composições em perspectiva com outras (por exemplo, as da "Pobre" Rima). Percebi que devo retomar minha posição de humilde aprendiz, obrevador e admirador. Eu ainda sou o Leitor, par excellence, e não o Escritor. Nu no Éden, tremi ao ouvir a voz de Deus, igual a um trovão, me perguntar furiosa o por quê de eu ainda não ter comido a maçã. Eu chorei e corei. Com vergonha me vesti e me escondi de Eva. Fugi dos Jardins, me feri em espinhos na correria por camihos selvagens, escuros e frios. Agora os animais já não falam mais comigo e Deus me esqueci e eu me esqueci Dele. Eu sou só saudades de Eva e um abismo de pensamentos sobre tudo que ela é pra mim.

    Confusão porque eu havia planejado uma série de coisas pro blog pra 2009 e começou a chocar com o planejamento de outras atividades, a saber: Estudos, Dissertação de Mestrado, Trabalho, Leituras (sobre isso depois te passarei a lista de 20 e poucos livros que selecionei pra ler (no mínimo) neste ano...), Estudos Profissionais e Amadores (Matemática, Física e Filosofia).

    Sempre que eu quiser escrever algo na web usarei coentários em blogs, inclusive aqui o seu - claro, se tu permitires.

    Obrigado por lembrar-se do simplório sítio e, mui educadamente perguntar a respeito.

    O Menino Perdido

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  4. Não penso que fosse simplória aquela tua Consideras, mas respeito a vontade de silenciar.
    Torço daqui pela realização desse teu plano de metas. Macunaimicamente, dá preguiça só em ler.

    C.

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