(a João Augusto, avô do Gabriel)
O menino é pai do homem
Nesse caso é seu avô
Me é querido seu pivô
Disto, nota, vocês tomem
Veio ao mundo Gabriel
Neto Augusto de João
Agora é que beberão
Na Bahia de Cecéu
João anda todo besta
Em proclamação de augúrio
Grita a Marte ou Mercúrio
Diz que a vida é uma festa
Talvez o destino grave
Os astros ou o Senhor
Por ao cordeiro amor
Tenham enviado a ave
Voadora, sorrateira
Logo escapa da gaiola
Mãe lhe nega mariola
De vovô terá o que queira
Mas a troca não é injusta
Dá o doce e toma aula
De como fugir da jaula
É o preço que baixo custa
E com seu netinho aprende
A importância do brinquedo
Vai largando de ter medo
Já a infância é o que pretende
Desperta assim a criança
No amigo adormecida
Como não fosse crescida
Brinca, pula, ri e dança
Atente a todo esse conto
É também a sua história
Há quem puxe da memória
Uns não chegaram ao ponto
Do princípio até o fim
É a lição à qual me atino
Pai do homem é o menino
Malachei ha malachim
*(ao som dum tamborim)
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