sábado, 24 de julho de 2010

Recordações duma impossível Paraíba

Despertar ao canto da ninfa
(míope, nua, tambabesca) e cão vadio enluarado
Com preguiça de acordar;
Provar dum café amargo
Quem passou foi Nazaré.

Dia de céu.

Irromper dura batucada
Sobre mochos e atabaques
– entre o couro e a madeira mora o sol.

Sono.
Requebrar doce da morena.
Sururu contra a ressaca.
Serra Limpa (natural).

Pra comer, ovo cozido,
A vestir, algodão cru.

Lua cheia: o mar arrebenta no teu sovaco.