Ingênua fé na coerência - e numa verdade incorruptível, decorrente dela - me convenceu, desde cedo, a erguer altares e ungir correntes, teorias, partidos e gentes. E - penso agora - é provável que ingenuidade e comodismo floresçam na mesma árvore.
Certas decepções, entre as quais algumas constam desta Pobre Rima, tanto na esfera profissional quanto na político-partidária, foram e têm sido imprescindíveis para a operação particular diária à qual tenho dado seqüência aqui dentro de mim.
Muita pessoa pela qual nutro estima tornou e torna-se, com freqüência, paradigma ao qual devi fidelidade absoluta.
Dentro do absoluto, não há relativismo: se X trabalha pelo bem comum, já não me importa que faça uso de subterfúgios questionáveis. X tem meu apoio incondicional. Se Y tem sólida formação e posicionamento geral com o qual concordo, tem sempre razão. Y é modelo de conduta e opinião.
Parece, hoje, que a gente tem mesmo de ser outro antes de ser eu.
Certas decepções, entre as quais algumas constam desta Pobre Rima, tanto na esfera profissional quanto na político-partidária, foram e têm sido imprescindíveis para a operação particular diária à qual tenho dado seqüência aqui dentro de mim.
Muita pessoa pela qual nutro estima tornou e torna-se, com freqüência, paradigma ao qual devi fidelidade absoluta.
Dentro do absoluto, não há relativismo: se X trabalha pelo bem comum, já não me importa que faça uso de subterfúgios questionáveis. X tem meu apoio incondicional. Se Y tem sólida formação e posicionamento geral com o qual concordo, tem sempre razão. Y é modelo de conduta e opinião.
Parece, hoje, que a gente tem mesmo de ser outro antes de ser eu.
E tudo dói.